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Lançamento
desconhecida (2h 00min)
- Dirigido por
- Com
- Gênero
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Nacionalidade
FrançaApós deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.Referência: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-27063/
O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
"Somente a dor é positiva", dizia Schopenhauer. Talvez esta seja a melhor explicação para o grande mistério envolvendo a crítica: por que os críticos preferem malhar um filme ao invés de elogiá-lo?
A crítica deveria ser, a princípio, a análise das partes constituintes de determinado objeto e a avalição de como tais partes se articulam. Porém, comumente, a crítica se desenvolve como a constatação de que a articulação é falha e como o objeto é, por isso, deficiente.
Isto é inevitável. Quando se trata de filmes ruins, além de ser muito mais fácil de se falar sobre eles, há um prazer imanente em atacá-los. "Somente a dor é positiva" e o desprazer que certo filme nos causa é o solo sobre o qual obtemos algum prazer, ao apresentarmos suas falhas.
Talvez seja por isto que demorei tanto tempo para criticar "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain". Assisti a ele umas dez ou doze vezes e sempre me encanto com este filme.
A trama é despretensiosa: Amélie descobre, escondida há quarenta anos, na parede de seu banheiro, uma caixinha de brinquedos. Ela decide que devolverá tal descoberta ao dono e, se isto mudar a vida dele, ela, daquele momento em diante, dedicará sua vida a ajudar as pessoas.
Tudo neste filme é encantador, começando com a intérprete de Amélie (Audrey Tautou), passando pela trilha sonora, pelo roteiro magnífico, pela direção de arte e, principalmente, pela fotografia. "Amélie" é uma obra de arte em último sentido, proporcionando prazer estético pelo maravilhamento que causa. É daqueles filmes que se ama - inclusive chega a ser cultuado - ou se odeia, mas não há quem fique indiferente diante dele.
O diretor Jean-Pierre Jeunet atingiu o ápice de carreira neste filme (até que prove o contrário!); preparou-se para ele em "Delicatessen" e o imitou em "Eterno Amor"; "Alien, A Ressurreição" é um corpo estranho...
É difícil saber se "Amélie" um dia se tornará um clássico do cinema, ainda mais em nossa época, quando tudo é tão efêmero que já nasce ultrapassado, mas, certamente, é uma obra-prima de beleza e encantamento.Referência: http://criticadearte.blogspot.com/2006/11/o-fabuloso-destino-de-amlie-poulain.html
sexta-feira, 9 de março de 2012
O Fabuloso Destino de
Amélie Poulain
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