segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gestão da Informação

Gestão da Informação

Bacharelado

São as técnicas e os conhecimentos usados em coleta, processamento, armazenagem e distribuição de informações. O gestor da informação coleta, seleciona, processa, armazena, distribui e avalia o uso das informações. Isso se dá tanto em nível individual como em empresas (públicas ou privadas). Ele é capacitado para lidar com a produção de todo tipo de informação, na sua análise e disseminação para atingir o maior número de pessoas de forma satisfatória. Dentro de empresas, organiza os fluxos de informação, pesquisa e levanta dados estratégicos para negócios, subsidia inovações tecnológicas com novas informações e organiza as informações em telecentros e organizações não governamentais.

O mercado de trabalho

Esse é um profissional ainda novo no mercado, mas a sua procura vem crescendo, já que a informação é considerada atualmente uma ferramenta fundamental para organizações de todos os segmentos. O bacharel tem encontrado trabalho em empresas privadas, órgãos públicos e em ONGs para atuar na busca, seleção e recuperação de dados e informações. Há boas oportunidades como consultor em gestão da informação na área de tecnologia. Outros ramos também crescem e absorvem profissionais, como o de pesquisas e estudos com o objetivo de implantar ações para otimização de informações estocadas e bancos de dados. Quem optar pela área acadêmica vai encontrar trabalho em universidades e faculdades. "As regiões Sudeste e Sul são as que mais absorvem os formados. Mas há boas perspectivas de crescimento do mercado de maneira geral em Pernambuco, onde já existe curso específico na área", diz Denise Fukumi Tsunoda, coordenadora do curso da UFPR.

Salário inicial: R$ 1.700,00 (fonte: profa. Denise Fukumi Tsunoda, da UFPR).

O curso

Esse curso mescla disciplinas das áreas de administração, ciência da informação e informática. Dessa forma, o aluno aprende computação, matemática, estatística, fundamentos da administração e lógica de programação. A grade curricular ainda inclui informação e linguagem, produção de textos, língua portuguesa, filosofia, produção de conhecimento, análise de sistemas da informação, banco de dados, tratamentos da informação em acervos especiais, consultoria em informação, informação e gestão pública. Os alunos também aprendem inglês e, em algumas escolas, espanhol. O estágio é obrigatório no último ano do curso, assim como a apresentação de um trabalho de conclusão.

Duração média: quatro anos. Outro nome: Ciên. da Inf.

O que você pode fazer

Analista de informação

Buscar, selecionar e avaliar dados para a geração de novas informações a fim de subsidiar ações ou inovações tecnológicas.

Gerente de projetos

Coordenar equipe multidisciplinar em projetos que envolvam a coleta, o tratamento, o armazenamento e a disseminação da informação.

Recuperação de dados

Recuperar informações perdidas e organizar dados em bases e banco de dados.

Consultoria

Prestar assessoria a empresas privadas ou órgãos públicos na implantação de sistemas de informação.


http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/comunicacao-informacao/gestao-informacao-602163.shtml

Biblioteconomia

Biblioteconomia

 

A Biblioteca Nacional do Brasil tem mais de 8 milhões de publicações organizadas em um prédio histórico no Rio de Janeiro, o que a faz a maior da América Latina em acervo. Já pensou encontrar um livro perdido nessa imensidão sem a ajuda de um bibliotecário? Ele não é apenas o rapaz que atende no balcão da biblioteca, mas sim o profissional que organiza a informação, esteja ela em livros, bases de dados ou até em sites na internet.
"Muita gente acha que o bibliotecário é aquele indivíduo sisudo de óculos que fica controlando a biblioteca, o empréstimos dos livros e a ordem e o silêncio", explica a coordenadora do curso na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Helen de Castro Silva. "O profissional não trabalha somente em bibliotecas e, quando o faz, deve tornar o ambiente agradável e convidativo, integrar a biblioteca à comunidade onde está inserida ao máximo e fomentar a leitura."
Mercado - O local de trabalho mais comum para o profissional de Biblioteconomia não podia ser outro: é mesmo a biblioteca. Nessas instituições, ele fica responsável por adquirir, organizar e divulgar a informação para os freqüentadores. Mas nem só de prateleiras e mais prateleiras de livros vive o bibliotecário. "Nas empresas, por exemplo, ele pode fazer um trabalho de busca de patentes, buscar e acompanhar informações de interesse para a empresa, organizar vídeos e imagens", comenta Helen. O profissional também pode atuar na preservação e conservação de documentos e normalização de trabalhos científicos. O piso salarial de São Paulo, segundo a professora da Unesp, é de R$ 1.573,00 para iniciantes.
É pra você? - Não tem jeito: o bibliotecário precisa ser, antes de tudo, organizado e meticuloso. Um profissional bagunceiro poderia causar uma hecatombe em um acervo de uma biblioteca grande. "Também é importante ter facilidade para lidar com pessoas, se manter atualizado", diz Helen. Domínio de ferramentas como o inglês e a informática são fundamentais.
O que vem por aí - A internet ampliou infinitamente o campo de trabalho para o profissional da Biblioteconomia. Afinal, o que não falta na rede é informação implorando para ser organizada. "Uma tendência na área é o desenvolvimento de técnicas para a organização da informação na rede. Outra frente de atuação é ensinar as pessoas a fazer uso dos recursos informacionais, a fazer uma boa pesquisa na internet, por exemplo, selecionando informações de qualidade, além da criação e oferecimento de produtos e serviços de informação online", enumera Helen.
Diferencial - A professora aposta na diferenciação dos alunos através da participação em projetos de pesquisa e extensão com os professores e grupos de estudo. "Vale a pena também descobrir qual o campo de atuação com que o aluno mais se identifica, para depois se aprimorar nele", avalia. 

http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI3732902-EI11799,00-Biblioteconomia.html

Portal do Arquivista

O Arquivista

De acordo com o artigo 2º da Lei nº 6.546, de 04 de julho de 1978, que regulamenta a profissão, cabe ao arquivista: o planejamento, implantação, organização e direção dos arquivos e sistemas arquivísticos; a gestão de documentos, o acompanhamento do processo documental e informativo; a identificação das espécies documentais; o planejamento de novos documentos e o controle de multicópias, arranjos, descrição, avaliação, conservação e restauração de documentos.
O perfil do profissional da informação arquivista inclui também a direção e organização dos centros de informação constituídos de acervos arquivísticos, assim como serviços de microfilmagem e de automação aplicados aos arquivos. É ainda de sua competência a elaboração de pareceres e trabalhos de complexidade sobre assuntos arquivísticos e sobre documentos culturalmente importantes, assim como assessoramento aos trabalhos de pesquisa científica, jurídica, administrativa e técnica.
O profissional de arquivo é o gestor de processos documentais e está apto a trabalhar as soluções de tratamento funcional da documentação arquivística atendendo às demandas administrativas e técnico-científicas da atualidade. Faz parte do seu perfil o domínio das tecnologias emergentes aplicadas no registro, processamento e recuperação da informação.
O arquivista é o profissional que atua em órgãos públicos e empresas privadas onde o gerenciamento de sistemas arquivísticos se faça necessário, tais como: poder executivo, legislativo e judiciário;  área de recursos humanos de empresas; hospitais;  instituições financeiras; estabelecimentos de ensino e  indústrias de diversos segmentos.
O exercício das profissão de arquivista  só será permitido, conforme a Lei nº 6.546 :
I – aos diplomados no Brasil por curso superior de Arquivologia, reconhecido na forma da lei;
Il – aos diplomados no exterior por cursos superiores de Arquivologia, cujos diplomas sejam revalidados no Brasil na forma da lei;
III – aos que, embora não habilitados nos termos dos itens anteriores, contém, pelo menos, cinco anos ininterruptos de atividade ou dez intercalados, na data de início da vigência dessa Lei, no campo profissional da Arquivologia.
Para atender aos reclamos da nova ordem mundial, o moderno arquivista caracteriza-se por demonstrar formação científica, capacidade de adaptação e inovação diante das novas demandas econômicas, sociais, tecnológicas e políticas do século XXI.


http://www.arquivista.net/o-arquivista/

Noticias sobre Arquivologia

Arquivologia


Alguém tem de organizar a bagunça, seja ela composta por documentos, pastas, filmes ou tudo isso junto. E esse alguém é o arquivista. "A idéia mais comum é que o arquivista irá trabalhar com papel velho, no almoxarifado da empresa, no 'arquivo morto'", comenta a professora Maria Leandra Bizello, coordenadora do curso de Arquivologia da UNESP. "Não é bem assim, o aluno compreende que é um importante profissional na área administrativa de empresas", explica. É que o profissional trabalha não só com a recuperação da informação, mas também com o acesso e a organização dos documentos produzidos.
Mercado - "O profissional da Arquivologia atua na guarda, conservação, organização, controle, administração e recuperação da informação registrada, ou seja, na gestão documental", diz Maria Leandra. Então, o arquivista pode atuar em empresas privadas e instituições públicas, em dentros de documentação, fundações, ONGs, universidades, arquivos históricos, centros de memória e em museus que tenham departamentos de documentação histórica.
Conforme a professora da Unesp, há piso para os profissionais. Um arquivista recém-formado ganha entre R$ 1,3 mil e R$ 2 mil. Já um profissional mais experiente pode receber até R$ 5 mil, em média. "Há empresas públicas e privadas que oferecem um salário maior. Isso depende de uma série de variáveis, como carga horária, equipe de trabalho etc", diz.
É pra você? - Curiosidade e organização são as principais características deste profissional. "O arquivista precisa querer pesquisar para gerir a documentação que vai trabalhar, tem que gostar de ler, pois deve saber o conteúdo de documentos, a legislação que os regulamenta, entender o contexto de documentos históricos, deve saber como se constituem os suportes da informação", enumera Maria Leandra.
O que vem por aí - O trabalho em empresas privadas na área de organização e planejamento está em expansão. Outra tendência é o trabalho na área de tecnologia. "Há documentos gerados eletronicamente nas prefeituras, nos escritórios de advogados, nos bancos, nas empresas privadas, nas lojas, nos hospitais, centros de saúde, ou seja, em praticamente todos os lugares. Os processos de digitalização também chegaram aos centros de documentação, aos arquivos históricos e bibliotecas", comenta a professora da Unesp. Assim, a gestão de documentos eletrônicos virou um amplo campo de trabalho.
Diferencial - "A dica é que o estudante faça um projeto de iniciação científica e o leve a frente", avisa Maria Leandra. Conforme a professora, essa experiência é fundamental, fará com que ele na sua atuação profissional saiba colocar uma idéia no papel, teorizar sobre ela, elaborar um conhecimento, e depois concretizar a idéia que projetou.


http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI3803149-EI11798,00-Arquivologia.html

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012